"O amor é o solitário do balcão, a retirar vagaroso o rótulo úmido da garrafa porque não pode despir sua mulher. Fica delirando em braile.Aprende inglês com as moscas. Joga dama com os cascos. Reza dez ave-marias para cada pai-nosso.Descobre que o terço é feminista. A cada vez que pensa em si, pensa dez vezes no corpo dela. Não se limpa um amor no banheiro. Limpa-se com as mangas da camisa na frente de todos. O amor é a boca assoando.O amor não pede a conta na mesa, é a conta. Não há amor se você não for o último cliente. O último a sair é que está realmente amando."
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