27/12/2007

Mãos desatadas - Laisa Rosinski

Aqui seguirei em meus devaneios
Tão admirados por ti.
Não te pedirei novamente o que chama de amor ou troca de afeto,
pois bem sei que andar de mãos atadas prende um sentimento a qual não se quer mais sentir.
Te deixo partir como quem deixa o coração cair.
Segues tua vida bebe tuas alegria
Embriaga-te de amor alheio
Em meio a madrugadas frias ou aquecidsas por algum corpo,
talvez um dia sentiremos a essencia daquela noite.
Em que a dança nos embebedava,
os olhares nos entorpeciam e as palavras tanto faziam quais eram nenhuma fazia sentido.
A alegria de sentir que nos pertenciamos um ao outro era maior de tudo que ja se havia vivido até ali.
Grita agora a alma na levesa de simplismente pertencer.
Porém pertencer parecia vazio,
era muito mais vasto e nao se podia compreender.
Compreender de fato não fazia mais sentido.
Sentir era apenas o sentido das coisas
Agora separam-se os corpos as almas se distanciam,
mas ainda acreditasse que pelo menos por mais uma noite sentiram o gosto da perdição o amargo gosto de não fazer sentido...
O gosto de sentir, apenas sentindo...
(Laisa Rosinski)

Um comentário:

A. C. O'Rahilly disse...

"mas ainda acreditasse que pelo menos por mais uma noite sentiram o gosto da perdição o amargo gosto de não fazer sentido..."

verdade....lindas palavras!